quinta-feira, 2 de junho de 2011

E depois de Obama?

Apesar de as próximas eleições presidenciais estarem marcadas para o próximo ano, podemos pensar um pouco mais adiantado e fazer um pouco de futurologia sobre o que irá acontecer em 2016, no caso de Barack Obama vencer em 2012. Ora, um eventual cenário desse género seria muito semelhante ao de 2008, quando não havia nenhum claro favorito à vitória, sem Presidente ou Vice-Presidente a concorrerem à Casa Branca, já que Obama não poderá tentar um terceiro mandato e não é provável que Joe Biden, que em 2016 completará 74 anos de idade, entre na corrida pela Presidência.
No início da corrente campanha eleitoral, tem sido muito discutido o facto de várias figuras de destaque do Partido Republicano estarem a rejeitar candidaturas presidenciais em 2012, com a justificação de que 2016 as possibilidades de vitória serão maiores. Nomes como Chris Christie, Bobby Jindal ou Jeb Bush optaram (até ao momento) por ficar de fora da corrida actual, mas é expectável que, daqui a cinco anos, estejam nos boletins de votos das primárias republicanas.
No lado democrata o cenário é naturalmente ainda menos claro. Com o VP fora da corrida e Hillary Clinton a declarar peremptoriamente de que não voltará a concorrer à Casa Branca, o campo fica totalmente em aberto. O Governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, e o antigo Governador da Virgínia Tim Kaine (que concorrerá ao Senado, em 2012) são nomes sonantes no seio do Partido Democrata e é possível que estejam em destaque quando for altura de substituir Obama. 
Contudo, o favorite son do partido do burro para 2016 será, muito provavelmente, Rahm Emanuel, o actual Mayor de Chicago. "Rahmbo" tem um currículo mais que completo, pois possui experiência legislativa (proporcionada pelos seus anos na Câmara dos Representantes),experiência executiva (geriu a Casa Branca de Obama e, agora, a city hall da windy city) e experiência de campanhas eleitorais (esteve nas campanhas presidenciais de Clinton e Obama e à frente do comité democrata de campanhas ao Congresso). Até há pouco tempo atrás, Emanuel rejeitava qualquer pensamento de candidatura, mas, ontem, numa entrevista à ABC News, já não foi tão categórico quando George Stephanopoulos o questionou sobre o assunto. Assim, é bem possível que Rahm Emanuel ambicione tornar-se, dentro de mais de cinco anos, no primeiro Presidente judeu da história dos Estados Unidos.

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