sábado, 23 de agosto de 2014

Romney mais frio do que nunca



Está na moda o banho gelado como forma de impulsionar e promover a luta contra a esclerose lateral amiotrófica. Nos Estados Unidos, onde a campanha começou, os políticos já aderiram e, curiosamente, um dos mais recentes banhos gelados foi um político muitas vezes caracterizado como "frio". Mitt Romney, candidato presidencial republicano em 2012, derrotado por Barack Obama, divulgou o seu Ice Bucket Challenge" e convidou um amigo seu para o ajudar. Paul Ryan, o seu candidato à vice-presidência há dois anos, ficou encarregue de encharcar Romney. A esposa de Mitt, Ann, será a próxima "vítima".

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Os 65 candidatos a candidato presidencial

Estamos a mais de dois anos da eleição presidencial de 2016 (ou a 14 meses do início das primárias) e foram já várias as dezenas de nomes falados para a corrida que decidirá o sucessor de Barack Obama. Segundo o The Hill, são exactamente 64 os políticos que já foram, de uma forma ou de outra, sugeridos como possíveis candidatos presidenciais. O panorama da campanha só começará a ficar definido a partir do início do próximo ano, mas, até lá, é sempre interessante percorrer esta lista e começar a fazer as primeiras apostas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Hillary distancia-se de Obama

Há já poucas dúvidas em relação à presença de Hillary Clinton na corrida pela Casa Branca, em 2016. Nas últimas semanas, a antiga Secretária de Estado tem-se comportado como uma concorrente presidencial e tudo indica que, em alguma altura do próximo ano, a esposa de Bill Clinton anunciará a sua candidatura ao cargo de Presidente dos Estados Unidos.
Com uma larga vantagem em todos os estudos de opinião sobre as primárias democratas e (ainda) sem um vislumbre de adversário nas eleições do seu partido, Hillary parece estar já a "piscar o olho" ao eleitorado independente, sempre fundamental numa corrida presidencial. Isso ficou evidente, nos últimos dias, com o distanciamento da ex-Senadora em relação a Barack Obama, Presidente e seu antigo patrão no que diz respeito à política externa. Ao dar a entender que considera que Obama tem sido demasiado prudente nas assuntos internacionais ("não fazer coisas estúpidas não é um princípio organizador"), Clinton está a querer transmitir que defende uma postura mais interventiva e agressiva dos Estados Unidos no mundo, algo que deve soar bem aos ouvidos dos eleitores independentes e até republicanos.
Hillary foi especialmente incisiva na questão da Síria, onde afirmou que foi o "falhanço" norte-americano em ajudar os rebeldes sírios no início da sua revolta contra o Presidente Assad que levou à ascensão do ISIS, movimento extremista islâmico que ameaça agora o Iraque. Além disso, mostrou-se totalmente alinhada com Israel e com Netanyahu, querendo mostrar que o seu nível de comprometimento com o aliado norte-americano é superior ao da Administração Obama (o que cai sempre bem entre o importante eleitorado judaico nos Estados Unidos).
Esta foi a primeira vez que Hillary Clinton se demarcou publicamente do líder do seu país (e do seu partido). Apesar de ter sido um desalinhamento educado e não muito "sonoro", a verdade é que não deixa de ser relevante e indicativo das intenções da mais conhecida política norte-americana. Sendo Obama um presidente relativamente impopular, é normal que Hillary se veja obrigada a distanciar-se de forma a não ser tão afectada pela má imagem do presidente democrata. Contudo, depois de ter servido como Secretária de Estado de Obama durante quatro anos, é inevitável a colagem de Hillary ao Chefe de Estado norte-americano e, certamente, os republicanos usarão isso para atacar Clinton durante uma eventual campanha presidencial. Veremos se isso será suficiente para afastar Hillary Clinton da Casa Branca. 

P.S. - Por diversos motivos, o Máquina Política tem estado inactivo. Tentarei, dentro dos possíveis, retomar reactivar a máquina e voltar a colocá-la a laborar a 100%.